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sábado, 13 de abril de 2013

Doping no Tênis


 Por Julia Zanolli (Revista Runner World)
 São três molas e muita polêmica. Os tênis da Spira já foram até proibidos em competições lá fora e agora chegaram ao Brasil. Eles contam com uma  tecnologia chamada Wave Spring, que promete mais retorno de energia, durabilidade e um nível de amortecimento muito superior aos tênis tradicionais. Novidade que agrada os corredores em busca de novidades que possam melhorar o rendimento.
     
 As molas - duas no antepé e uma no calcanhar - são entrelaçadas e por isso não vibrariam lateralmente, tendo efeito somente do movimento vertical, ou seja, na propulsão. Segundo a empresa americana, um estudo biomecânico realizado pelo Laboratório do Tênis na Universidade do Estado de Michigan (EUA) em 2001 mostrou que o produto retorna de 87 a 96% da energia normalmente perdida no chão, valor maior que o de outros tênis testados por eles e que utilizam o EVA na entressola.  
      A Spira fez barulho há alguns anos na Maratona de Boston, ao colocar dois quenianos para correr com seus tênis. Foi uma jogada de marketing em cima de uma regra da USA Track & Field que proíbe o uso de tênis com molas em competições. O amarelo vibrante do pisante chamou a atenção, assim como o fato de que os atletas lideraram a prova por 1h32 minutos. Se vencessem, o órgão regulador americano teria que decidir se o resultado era válido ou não. Os dois ficaram para trás, mas o circo estava armado. A Spira afirma que se os tênis não oferecessem de fato uma vantagem competitiva, não precisariam ser banidos. Mas também alega a tecnologia evoluiu, enquanto as regras do jogo permanecem as mesmas. Fora das majors, a polêmica é menor. Tanto é que o brasileiro Fredison Costa (foto)venceu a Maratona da Disney usando Spira e ninguém fez barulho. Com a chegada da marca no Brasil, os corredores daqui poderão sentir com os próprios pés qual real impacto do Spira na performance. Confesso que quando peguei o tênis nas mãos pela primeira vez fiquei com um pouco de receio, mas também curiosa para com as tais molas. Minha primeira impressão é que ele é bastante leve e o amortecimento é surpreendentemente macio, especialmente no calcanhar. Mas nada de “efeito canguru”, a passada se mantém igual. Alguém aí já usou esse modelo? Achou 96% de aproveitamento? Os comentários estão abertos para as avaliações.

 Fotos: divulgação e reprodução/Facebook
Texto retirado da blog intervalado da Revista Runner World

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