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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Descubra porque é tão prazeroso correr e viciante !



Enquanto os pés tocam o asfalto, o corpo todo se move. Braços paralelos impulsionam as passadas; músculos das costas e do abdome protegem a coluna do impacto no chão; quadril, pernas, tornozelos, pés, todos estão coordenados em movimento e equilíbrio para o corpo correr. Depois de alguns minutos, o suor invade seus poros, o coração está acelerado, a mente alerta e a respiração em cadência com seus passos. Mas a corrida não é só um corpo em movimento. Lá vem o barato da corrida. Você desaquece e batimentos cardíacos e respiração voltam ao normal, a vida segue: banho, café da manhã, trânsito, trabalho, reuniões. Mas você está diferente: mais disposto, com energia e bem-estar. Isso tem uma razão: enquanto você corria, muita coisa aconteceu aí dentro…
É o barato da corrida. Conhece essa sensação? Mais do que a sensação da brisa no rosto e das passadas no asfalto (ou nas montanhas), a corrida é pura química! Quando você corre, um turbilhão de hormônios começa a trabalhar. Aquela sensação de felicidade pós-treino é real: o tal “barato da corrida” existe e, quando vira hábito, correr se transforma em estilo de vida e vira um vício do bem. Dentre todos os hormônios ativados durante a corrida, destacamos os principais que fazem você ficar feliz enquanto corre por aí.

Entenda como funciona o barato da corrida:
Endorfina: Substância com propriedades da morfina produzida internamente pelo organismo. Nasce na glândula hipófise e no hipotálamo durante exercícios vigorosos, excitamento e orgasmo. É um neurotransmissor, assim como a noradrenalina, a acetilcolina e a dopamina, e é utilizada pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso. As endorfinas executam um papel essencial no equilíbrio entre o tônus vital e a depressão — além de aliviarem a dor e causarem bem-estar. As endorfinas colocam o organismo inteiro em um estado de relaxamento e também regulam a fadiga. E viciam! Tanto que muita gente relaciona a endorfina ao tal barato do corredor. Segundo especialistas, a irritabilidade comum aos atletas após muito tempo sem exercícios é um dos sintomas da abstinência de endorfina.
Endocanabinoides: Pode acreditar: há certa relação entre a corrida e o uso da maconha; o tal barato da corrida existe, sim! Isso por conta da liberação da anandamida (endocanabinoides), que acontece durante a corrida — e também em quem fuma maconha. Pesquisadores da Universidade de Heidelberg publicaram um novo estudo que desafia a história de que apenas a endorfina é a responsável pelo tal “barato da corrida”. Essa brisa da corrida, segundo este estudo, acontece também devido aos endocanabinoides, que podem basicamente ser classificados como receptores da maconha no seu corpo. Ambos afetam esses receptores e impactam vários processos fisiológicos, incluindo apetite, dor, memória e o humor. A pesquisa foi publicada no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences, dos Estados Unidos, e foi realizada com ratos.
Leptina: Hormônio produzido pelo tecido adiposo, a leptina influencia os mecanismos de saciedade e também a atividade física. Alguns relacionam essa sensação de liberdade, de bem-estar e energia que os corredores relatam sentir durante uma corrida não apenas com a liberação de endorfinas ou dos endocanabinoides, mas com um mecanismo de recompensa ativado pela leptina. Segundo estudo publicado no periódico científico Cell Metabolism, realizado por pesquisadores da  Universidade de Montreal,  a leptina ainda atua nos neurônios que produzem dopamina, um neurotransmissor que também promove essa sensação de bem-estar.
Comida para ser feliz
Uma alimentação balanceada e rica em vitaminas B e D também pode ajudar a estimular a produção de hormônios como a serotonina e a dopamina – responsáveis por causar a sensação de bem-estar. Confira:
Chocolate amargo
Rico em gorduras boas, antioxidantes e estimula a produção de triptofano, precursor da serotonina.
Milho orgânico
Rico em vitamina B6, boa para a circulação sanguínea e fundamental para as funções cerebrais
Proteínas
Este nutriente, encontrado em carnes, por exemplo, é rico em triptofano – que ajuda a formar a serotonina.
Vegetais
Couve, brócolis, rúcula e vegetais de folhas escuras liberam serotonina no organismo.
Pimentas
Liberam a capsaicina, que estimula o cérebro a produzir endorfina, que causa sensação de euforia e de prazer.
Aveia
Este alimento contém selênio, além de fibras solúveis com antioxidantes, essenciais para energia duradoura. 

POR CAMILABROGLIATO
https://www.ativo.com/saude/barato-da-corrida-descubra-os-motivos/ 

Venha aprender a correr, aproveitar todos os benefícios da corrida !

Nós Da De Bem Com A Vida Assessoria Esportiva ajudaremos com isso :


Local: Parque do Povo
Segundas e Quartas
Horário: 17:30 às 19:00 e 19:00 às 20:30
Sábado no Parque do Ibirapuera
Horário: 10:00

Local: Parque Ibirapuera
Horário: 19:00 às 20:30
Terça e Quinta

Para iniciante, que desejam iniciar uma prática esportiva !
intermediário e avançados que desejam melhorar performance, técnico de corrida e diminuir tempo !

Agende sua aula :contato@debemcomavidaassessoria.com.br

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Obrigado, ciência: Exercícios físicos estão ficando mais eficazes que remédios

Tudo o que existe - e o que virá nos próximos anos – para tornar a atividade física a mais eficaz prescrição médica 

O receituário médico do futuro será diferente. Provavelmente os garranchos dos doutores permanecerão, mas, em vez de sair do consultório com a prescrição de anti-inflamatórios, analgésicos e vasodilatadores, você levará um aconselhamento da atividade física ideal para manter – ou recuperar – sua saúde.


Não estamos falando da típica e abstrata orientação “você precisa fazer exercícios físicos”, e sim de uma direção clara da melhor forma de se movimentar para prevenir e tratar condições médicas já diagnosticadas ou para as quais tenha predisposição. Algo como a indicação de caminhada + ioga, ou corrida de longa distância + crossfit, por exemplo.

Pelo menos é nisso que apostam o U.S. National Institutes of Health e outros médicos e cientistas dedicados a descobrir exatamente como a atividade física age no corpo humano. Você já pode se beneficiar de algumas dessas descobertas, enquanto espera o momento em que vai trocar pílulas pelos treinos.
remédio corpo (Foto: Marcus Penna)
Alzheimer
Corrida de longa distância
Estudos em animais e pessoas têm mostrado que a atividade física é capaz de reduzir
as perdas de massa branca e cinzenta do cérebro relacionadas à idade e aumentar
a neurogênese adulta, que é a criação de novas células em um cérebro já maduro.

O que as novas pesquisas desvendaram é que a corrida de longa distância é a ideal para essa finalidade – o que a torna adequada para pacientes com potencial para o mal de Alzheimer ou em níveis iniciais da doença.

Em estudos com animais, a corrida longa demonstrou duplicar e até triplicar o número de novos neurônios que aparecem no hipocampo, uma área-chave do cérebro para a aprendizagem e a memória, em comparação ao cérebro dos animais que permaneceram sedentários. Os cientistas acreditam que o exercício tem impactos semelhantes sobre o hipocampo humano. Quanto maior a distância, maior o número de novos neurônios.

Disfunção erétil 
Caminhada e ioga
Apenas 30 minutos de caminhada por dia são capazes de reduzir em 41% o risco de disfunção erétil. É o que aponta um estudo da Universidade Harvard. Outra pesquisa, essa conduzida por britânicos, atestou que um assoalho pélvico forte aumenta a rigidez durante a ereção e ajuda a manter o sangue no pênis, pressionando uma veia-chave da região. Exercícios para o asoalho pélvico são comuns na prática da ioga.

Artrose no joelho 
Caminhada e musculação
O tratamento conservador para a artrose é baseado em quatro pilares: alongamento, fortalecimento, controle motor (equilíbrio) e perda de peso. “Muitos pacientes com artrose dos joelhos, quadris e lombar mantêm a doença controlada através de exercícios. A hidroginástica é muito utilizada pelo baixo impacto, porém diversos estudos mostram que caminhadas diárias também trazem benefícios, pois melhoram a lubrificação e a nutrição das cartilagens”, explica o ortopedista Sérgio Maurício. Atividades como pilates, ioga e musculação contribuem muito para o ganho de força e controle motor.

Dores na coluna e hérnia de disco
Natação e pilates ou treinamento funcional
“Muitos pacientes portadores de degenerações na coluna ou hérnias de disco são completamente assintomáticos”, diz o ortopedista Sérgio Maurício. Em 2015, foi publicado na Revista Americana de Neurorradiologia estudo em que pacientes sem nenhum tipo de dor foram submetidos à ressonância magnética da coluna. Mais de 40% dos indivíduos acima dos 30 anos tinham algum grau de degeneração discal e, entre aqueles acima de 50 anos, 45% possuíam hérnia discal. Para evitar e tratar o mal, invista em perda de peso através de atividades aeróbicas e fortalecimento muscular, principalmente  com ênfase no abdome e na região lombar.
remédio corpo (Foto: Marcus Penna)
DAQUI PARA FRENTE
O que os cientistas farão para tornar a atividade física seu melhor remédio
O U.S. National Institutes of Health (NIH) vai lançar em 2017 um estudo de US$ 170 milhões, com mais de 3 mil participantes, sobre a ação da atividade física no corpo humano. Os voluntários, das mais variadas idades, serão sedentários e começarão um programa de exercícios supervisionado. Eles farão doações de sangue, gordura e músculos antes e depois das atividades. Os cientistas vão analisar essas amostras em busca de pistas de como a atividade física modifica cada molécula do corpo.

Paralelamente, serão analisadas amostras de tecidos do cérebro e pulmão de animais que passarão pelo mesmo programa de exercícios, já que a extração desse material em humanos é muito arriscada. Um estudo com essas dimensões e rigor nunca foi realizado. Os pesquisadores do NIH esperam que os dados convençam os médicos a tratar a atividade física como “o remédio milagroso” que eles acreditam ser. Como álibi, eles usam a constatação de que quem cumpre a recomendação de prática de atividade física da OMS pode ter sua expectativa de vida aumentada em até quatro anos.  

QUANTO EXERCÍCIO EU REALMENTE PRECISO FAZER?
A Organização Mundial da Saúde aconselha que os adultos façam 150 minutos de atividade física moderada por semana. Esse tempo deve ser dividido entre atividade aeróbica e fortalecimento muscular, duas vezes por semana

O treino intervalado de alta intensidade substitui o regular? Mais pesquisas precisam ser feitas, mas evidências sugerem que esse tipo de exercício tem benefícios únicos, além de ser uma ótima opção para quem tem pouco tempo. De acordo com os últimos estudos, ele é tão eficaz quanto os mais longos, contanto que você realmente chegue próximo de seu limite físico.

O que conta como atividade física moderada? As mais recentes pesquisas indicam praticamente tudo que tire nosso corpo da inércia: cuidar do jardim, brincar com as crianças, lavar o carro, limpar a casa, levar o cachorro para passear. Os especialistas dizem que o importante é que a atividade dure ao menos 10 minutos e seja repetida ao longo do dia.

Apenas a atividade aeróbica é suficiente? Não. Se seu objetivo é viver mais e melhor, você precisa fazer os dois: exercício aeróbico e fortalecimento muscular. O aeróbico vai proteger coração, pulmão e prevenir doenças relacionadas ao ganho de peso, e o fortalecimento vai garantir músculos e ossos mais saudáveis, além de prevenir lesões.
Retirado de http://gq.globo.com/Corpo/noticia/2016/11/obrigado-ciencia-exercicios-fisicos-estao-ficando-mais-eficazes-que-remedios.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=compartilharMobile 

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

10 Erros mais comuns antes e durante uma prova !



Já corri dezenas de maratonas e meias, mais de uma centena de provas com menor distância, além de algumas ultras, de 50 a 89 km. 

Por isso, me considero bastante experiente, já tendo presenciado situações das mais diversas nas corridas, entre elas muitos erros de corredores, especialmente os mais novatos, mas também de gente bastante “rodada”. 

Com o intuito de ajudar os leitores para que problemas sejam os menores possíveis durante as competições (e até em treinos), apresento, a seguir, uma lista de 10 situações que devem ser evitadas ou devidamente corrigidas, nos dias que antecedem uma prova e no próprio dia, assim como outras 10 no transcorrer da competição.  
Mas deve haver outras atitudes que corredores igualmente experientes possam e queiram destacar e por essa razão a revista fica, desde já, aberta a observações dos leitores nesse sentido, e que se prontifiquem a enviá-las (por email) para a CR.



ANTES



1) NÃO PROCURAR SE INFORMAR SOBRE A CORRIDA.
Ao contrário de anos atrás, quando se ia para uma prova sem muitas informações, e as surpresas aconteciam, atualmente o corredor tem facilidade para saber sobre os eventos, através de publicações e pelos inúmeros sites voltados ao segmento. A CR procura cumprir esse papel e está sempre disponível para esclarecer dúvidas sobre provas não apenas no Brasil, como também do exterior.


2) NÃO DESCANSAR O SUFICIENTE NA SEMANA
Apesar de existir toda uma teoria sobre treinamento, envolvendo várias fases de preparação, na prática sabe-se que a maioria dos corredores não realiza um planejamento de médio e longo prazo, com exceção, talvez, quando se tem em vista uma maratona ou um evento semelhante. Dessa forma, se a prova é de 10 km ou uma meia-maratona, o que se faz é realizar treinos mais rápidos e mais curtos ou um pouco mais longos e não tão fortes, para essas duas situações citadas como exemplo. Não é nada "científica" tal preparação, mas é corriqueira, porque acaba funcionando de alguma forma. Só que muitos costumam manter ou até intensificar os treinos na semana da prova, para não perder condicionamento, o que geralmente é um erro, pois se vai chegar na competição não devidamente descansado. Uma regra que os mais experientes logo constatam é a seguinte: treinos excelentes durante a semana, prova ruim no fim de semana. Portanto, para a próxima competição, opte por fazer a última semana leve, mesmo porque está provado que não se perde condicionamento em alguns poucos dias de descanso.


3) FAZER UM CAFÉ DA MANHÃ DIFERENTE DO HABITUAL. 
Esta recomendação está em todos os lugares e já é um lugar comum. Mas ao contrário de outras que vem sendo contestadas ou colocadas em dúvida (pela Contra-Relógio), como a necessidade de alongamento imediatamente antes de começar a correr ou a recomendação para se beber um copo d´água a cada 20 minutos, esta continua valendo e deve ser seguida, para que não se tenha surpresa antes da largada ou durante a prova. Com o agravante que banheiros costumam estar sempre cheios na área da concentração e raramente são encontrados no percurso...


4) USAR ROUPA OU TÊNIS NOVO. 
Outro alerta que se lê em todos os sites, revistas etc, mas curiosamente não costuma ser levado em conta por grande parte dos corredores, seja porque o desejo de estrear algo novo bate mais forte, ou porque não se considera tal recomendação como muito importante. É verdade que hoje em dia a vestimenta para a prática da corrida é algo especializado para dar o maior conforto possível ao esportista, assim como os tênis parecem que já vem "pré-amaciados", tal a qualidade que apresentam. Mas, mesmo assim, não vale a pena correr o risco de sofrer um incômodo durante a prova, por conta da roupa ou do calçado, recomendação válida especialmente para as mais longas, onde o problema tem mais chance de aparecer.


5) IR PARA A PROVA, COM POUCA ANTECEDÊNCIA E NÃO SABENDO PRECISAMENTE O LOCAL.
Em várias cidades os participantes já conhecem bem onde as corridas costumam acontecer, mas não se pode esquecer que mudanças de trânsito, até por conta do evento, são sempre possíveis de ocorrer, daí este alerta, que merece especial atenção quando se trata de provas em outras cidades. Só quem já chegou atrasado para uma largada sabe o quanto é desagradável. Efetivamente, não é uma experiência que valha a pena passar.


6) NÃO PASSAR VASELINA. OUTRA RECOMENDAÇÃO CONHECIDA E MUITAS VEZES ESQUECIDA. 
Ela é indicada notadamente para os dias mais frios, para os corredores mais pesados e quando da participação em percursos longos. Além dos mamilos, sugere-se passar vaselina também entre coxas e na parte genital. Alguns gostam de usar o produto nos pés, igualmente para evitar assaduras, mas é necessário atenção para não exagerar, para que os pés não fiquem "dançando" na meia/tênis.


7) ALONGAR POR MUITO TEMPO. 
Este hábito já está arraigado entre inúmeros corredores, ainda mais que várias são as provas que fazem uma seção de alongamento pouco antes do tiro de largada. Como a revista mostrou em edições anteriores, esse "puxa-estica" imediatamente antes de começar a correr não traz qualquer ajuda (para evitar lesões ou para correr melhor) e pode até prejudicar a performance. O indicado é que se faça um simples aquecimento, através de trote, ou que se comece sem forçar, para ir acostumando a musculatura.


8) FICAR BEBENDO BASTANTE LÍQUIDO ANTES DA LARGADA
Da mesma forma que os alongamentos antes do começo de uma corrida, a falta do que fazer leva muita gente a ocupar o tempo ingerindo líquidos, para começar a prova "bem hidratado". O problema é que as pessoas exageram, e o resultado é a necessidade de parar no percurso, mesmo que a distância seja de apenas 10 km, para urinar. Antigamente acontecia de algumas corridas não garantirem um bom abastecimento durante o trajeto, mas agora o que se vê é até o contrário, com inúmeros postos de água e isotônico, daí não ter muito sentido essa preocupação com a hidratação prévia.


9) ESQUECER DE AMARRAR FIRME O TÊNIS
Naturalmente que todo mundo sabe da importância de amarrar bem o tênis, ainda mais que se precisa prender o chip. Acontece que mesmo quando essa operação é feita com cuidado, os cadarços podem se soltar durante a competição, atrapalhando o corredor e o fazendo perder algum tempo. Isto acontece especialmente quando está chovendo ou quando se transpira muito (ou se joga bastante água no corpo), fazendo com que os cadarços se amoleçam e soltem. A solução é muito simples: basta dar um nó no cadarço, após o laço. Também existe um dispositivo para prender firme o laço, enquanto alguns preferem colocar para dentro do tênis os cadarços.


10) SE POSICIONAR O MAIS NA FRENTE POSSÍVEL. 
É lógico que todo mundo quer sair perto da linha de largada, para não perder tempo no momento em que o congestionamento é maior, como acontece cada vez mais em nossas corridas, especialmente as nas grandes cidades. Só que esse empenho para se posicionar na frente acaba sendo pouco producente e até perigoso, a não ser que você seja efetivamente um corredor rápido. O tempo que se perde nas largadas costuma ser inexpressivo e, além disso, as provas costumam considerar os tempos líquidos, contados apenas a partir do momento em que a pessoa passa pelo tapete da largada. E a saída entre os mais rápidos, pode acarretar uma queda e muito provavelmente alguns xingamentos ou empurrões, por estar atrapalhando os demais.


DURANTE


1) COMEÇAR A PROVA MUITO FORTE. 
Este aspecto por vezes está relacionado ao 10º quesito da primeira parte da matéria, ou seja, muita gente larga em ritmo acelerado por ter se posicionado na frente e, com medo de ser atropelado, faz os primeiros metros "voando", mas logo cansa. Mesmo para quem corre em bom ritmo, mas não é um atleta de elite, o recomendável é sair sem forçar demais, achando sua velocidade ideal logo depois e até guardando um pouco para a parte final da competição, para uma chegada triunfante.


2) ESTABELECER UM DETERMINADO RITMO RÍGIDO. 
Conversa comum antes de largadas é sobre o ritmo que cada um pretende fazer. É algo até razoável tal previsão ou aspiração, mas ela precisa ser devidamente considerada, para não acabar prejudicando o resultado final do corredor, para mais ou para menos. Vamos explicar! Ao se entrar numa prova com o objetivo de fazê-la em tantos minutos por quilômetro, checando no relógio cada passagem de km, acaba se ficando escravo do ritmo, mas pode-se estar num dia ruim (cansado por alguma razão) ou a prova não estar oferecendo boas condições pelo percurso ruim ou alta temperatura. Dessa forma, não será possível cumprir o ritmo almejado e assim deve-se encarar a situação, correndo-se na velocidade "possível" naquele dia. O contrário também acontece, ou seja, começa-se a prova em determinado ritmo, mas se constata que está sobrando energia (pelas razões inversas anteriormente apresentadas) e então é o caso de esquecer o tempo previsto (e as recomendações do treinador) e correr como o corpo está aceitando e pedindo no momento, quem sabe até para conseguir o recorde pessoal na distância.


3) ERROS AO PEGAR E TOMAR ÁGUA. 
A questão do abastecimento parece algo simples e efetivamente é, mas os iniciantes por vezes se atrapalham. A começar pela procura logo da primeira bancada de água, sempre a mais congestionada, quando normalmente muitas outras estão pela frente. E depois de pegar o copo a recomendação é se afastar do local, para facilitar para os outros e não se chocar com os mais (ou tão) afoitos. Outra recomendação é quanto à forma de beber a água do copo. Muitos ainda abrem completamente o lacre e ao tentarem beber, além de desperdiçarem boa parte, acabam se engasgando. O correto é fazer um furo na tampa, com o dedo, e ir tomando de golinhos. E nem precisa tomar tudo, podendo o restante ser jogado na cabeça, para refrescar.


4) FICAR CORRENDO EM ZIGUE-ZAGUE
Esta recomendação é óbvia, uma vez que qualquer pessoa sabe que o mais lógico é o corredor não sair de seu caminho, desviando para um lado ou outro, porque acaba cortando a frente dos outros, com risco de quedas, além de prejudicar seu próprio rendimento, uma vez que acabará fazendo uma distância superior à aferida pelo evento. Apesar disso, alguns fazem essa "operação", quando da proximidade de postos de abastecimento, ou para conversar com um amigo, ou para ser fotografado, ou para sair na TV...


5) NÃO PROCURAR TANGENCIAR AS CURVAS. 
Aqui a questão é técnica e se resume a alertar para que a pessoa corra a distância efetivamente medida, resultado de uma aferição feita por pessoal gabaritado e que realiza o melhor tangenciamento possível das curvas, com o objetivo de procurar encontrar a menor distância. Ou seja, quem corre certo, completa o mesmo trajeto do medidor, enquanto os outros fazem alguns metros mais.


6) LEVAR GEL PARA UMA PROVA DE 10 KM. 
Citamos o gel de carboidrato, mas pode ser um outro suplemento qualquer. Efetivamente em eventos de curta distância não é necessária qualquer suplementação, para repor a energia perdida, bastando água e eventualmente o isotônico fornecido pela organização. Mesmo porque a absorção por parte do organismo demora algum tempo, daí tal ingestão não fazer qualquer diferença.


7) NÃO PARAR OU REDUZIR AO SENTIR MAL ESTAR. 
Correr significa se esforçar para vencer determinada distância e mesmo que não se trate de uma pessoa competitiva, algum empenho sempre será necessário. Isso poderá significar algum sofrimento durante a competição, mas deve-se separar bem o que são dores musculares ou o cansaço natural, de um mal estar repentino, como tontura, dor no peito, vontade de vomitar. Nestes casos, não se deve titubear: é parar e ir caminhando, ou pelo menos reduzir o ritmo. Se tudo voltar ao normal, a corrida continua, caso contrário procurar ajuda médica o quanto antes.


8) NÃO RELAXAR OMBROS E BRAÇOS. 
Pode parecer bobagem esta recomendação, na medida em que o que manda numa corrida são as pernas (e os pulmões). Mas correr muito tenso é prejudicial para o rendimento do atleta, daí se indicar que de tempos em tempos o corredor procure dar uma relaxada nos ombros e braços, e também não fique olhando fixo para frente, mas aproveitando para trocar idéias com alguém ao lado, vendo a paisagem, brincando com a platéia (quando existe...).


9) ALONGAR QUANDO SURGEM CÃIBRAS
O tema não tem unanimidade, até pelo contrário, com muita gente recomendando que se alongue quando as cãibras aparecerem durante uma competição. Mas fisiologistas e fisioterapeutas comentam que tal atitude nada ou pouco ajuda, sendo mais producente simplesmente procurar caminhar até as contrações pararem ou diminuírem. Melhor ainda se a pessoa conseguir aplicar gelo no local.


10) ACABAR A PROVA, PARAR E ALONGAR. 
Assim como antes de começar a correr se sugere um prévio aquecimento, para depois também se indica um desaquecimento, que pode se dar através de caminhada ou mesmo um trote. Nada de parar imediatamente e começar a alongar. Esta atitude é perigosa para o sistema cardiorrespiratório porque o coração, que vinha trabalhando em ritmo acelerado, não muda automaticamente de ritmo ao se terminar a prova e, dessa forma, acaba bombeando mais sangue do que o corpo passa a necessitar. E alongar com o corpo muito quente pode levar a um esticamento exagerado das fibras musculares, com risco até de rompimento. Portanto, deixe o alongamento para depois de caminhar por uns tempos e se hidratar.


Você deseja melhorar o seu pace? 
Correr provas mais longas ? 
Evitar lesões ?
Ter mais motivação para treinar ?

Venha fazer parte do nosso grupo de treinamento na De Bem Com A Vida Assessoria Esportiva!

Local e horários de treinamento:

Parque do Ibirapuera
Dias: Terças e quintas 
Horário: 19:00 às 20:30

Dia: Sábado 
Horário: 08:30 às 10:00 e das 10:00 às 11:30

Parque do Povo(Itaim)

Dias: Segunda e Quarta
Horário: 17:30 às 19:00 e das 19:00 às 20:30

Dias: Terças e quintas 
Horário: 07:00 às 80:30

Dia: Sábado 
Horário: 08:30 às 10:00 e das 10:00 às 11:30

Informações pelo email: contato@debemcomavidaassessoria.com.br
Site:www.debemcomavidaassessoria.com.br



Matéria extraída na revista contra relógio edição 185 - Fevereiro 2009 - Tomaz Lourenço  


quinta-feira, 1 de setembro de 2016

APRENDA A GOSTAR DE CORRER

Para os iniciantes, o desânimo é o inimigo número um. Descubra como motivar-se com suas primeiras vitórias no esporte e siga em frente 


Superar os primeiros meses de treino é o grande desafio de um principiante nas corridas. Isso porque, logo nas semanas iniciais, é possível sentir o que virá pela frente: dores musculares, cansaço, falta de fôlego para correr e aquela preguiça de levantar cedo (para as que preferem exercitar-se de manhã). Porém, é possível, amenizar esses incômodos para evitar a desistência.
Para superar os incômodos dessa fase de adaptação ao treino, é interessante saber o que, de fato, está acontecendo. “O corpo e a mente estão se ambientando com um novo momento. O esporte ainda não faz parte da rotina”, explica João Ricardo Cozac, psicólogo do esporte e presidente da Associação Paulista da Psicologia do Esporte.



Por dentro das mudançasAs primeiras alterações são cardiopulmonares. Ou seja, a falta de fôlego será a primeira a ser driblada para seguir adiante correndo. “Após seis a oito semanas, observamos uma capacidade contrátil mais eficiente do coração, tanto em repouso quanto durante o exercício, o que melhora o fluxo sanguíneo para os músculos e outros tecidos”, ensina o especialista em medicina esportiva Gustavo Magliocca, da clínica Care Club, de São Paulo. “Isso garante ao corredor a possibilidade de trabalhar em frequências cardíacas mais baixas.” Dessa maneira, o coração pulsa menos para realizar o mesmo esforço, o que diminui a sensação de cansaço.

O próximo passo é se livrar das dores musculares. “Estima-se que em 12 semanas seja possível perceber um aumento da capacidade do uso de oxigênio por parte das fibras musculares. Isso permite ao músculo fornecer a energia necessária para a contração de forma mais econômica, influenciando diretamente na eficiência do exercício e retardo dos efeitos da fadiga”, complementa Magliocca.

Acerte no treinoDentre os principais motivos que impedem as novas esportistas de gostarem de correr logo no início, estão a inclusão de metas impossíveis e a prática de exercícios de modo equivocado. “Comemorar as pequenas vitórias, como alguns quilos perdidos ou a execução de uma atividade do dia a dia de forma mais rápida, como subir uma escada, por exemplo, faz parte desse processo”, exemplifica Cozac.
Com o treino feito de maneira correta, a desistência é mínima. “Se a pessoa sair do zero no quesito condicionamento físico, ao intercalar corrida com caminhada, ganhará muito com a perda de peso e melhora na disposição e qualidade da alimentação”, indica o treinador Felipe Pita, de São Paulo. Se você é uma pessoa sedentária, tente seguir o seguinte roteiro para não se cansar nos primeiros treinos: comece com um trote. Quando perder o fôlego, caminhe de dois a cinco minutos para, depois, retomar a corrida leve.

Para não desistirSiga o roteiro e mantenha-se motivado em sua estreia como corredor
– Não tenha vergonha de caminharNo início, é comum não conseguir correr nem cinco minutos de forma contínua. Por isso, ande sempre que sentir que falta fôlego para continuar.
– Respeite o descansoExercitar-se todos os dias logo no começo da vida esportiva pode não proporcionar prazer devido à fadiga. Além disso, é durante o período de descanso que o corpo se adapta e permite o ganho dos tão sonhados benefícios, como a perda de peso, por exemplo.
– Mantenha o ritmoCorrer leve nos primeiros treinos é essencial para ganhar condicionamento gradualmente. Ou seja, não siga em alta velocidade logo no princípio. Se fizer isso, será muito fácil perder o fôlego e desanimar com os resultados.
– Esqueça as comparaçõesPense positivo. Em vez de se sentir inferior às pessoas que encontra no parque ou na academia, inspire-se nelas e pense: “Sei que um dia vou ser assim”. Ao planejar suas metas, seja objetivo. Nada de ideias inatingíveis para seu nível de condicionamento.

Venha aprender a correr conosco !

De Bem Com a Vida Assessoria Esportiva

Parque do Ibirapuera
Terça e quinta às 19:00 

Sábado às 08:30 até 10:00 e 10:00 até 11:30

Parque do Povo 
Segunda e Quarta das 17:30 às 19:00 e das 19:00 às 20:30

Retirado de http://www.suacorrida.com.br/treino-finisher/aprenda-a-gostar-de-correr/


sexta-feira, 22 de julho de 2016

O QUE COMER NO JANTAR PARA EMAGRECER !

Arroz e feijão ou apenas uma salada? Sanduíche, vitamina ou sopa? Certamente você já teve dúvidas do que comer no jantar, do que seria o mais saudável, ou o que faria emagrecer mais rápido. Esclareça a seguir as principais questões e aprenda a fazer escolhas certas!
Horário
Faça o possível para realizar o jantar entre 19:00 e 21:00 horas. Se você chega em casa depois desse horário, programe-se para realizar esta refeição antes da atividade noturna que você for realizar, ou prefira algo mais leve para comer quando chegar em casa. 

Qual a melhor opção?
Você pode comer pratos quentes como: arroz, feijão, carne, verduras e legumes, mas também poderá fazer um lanche com ingredientes saudáveis (pão integral, queijo branco ou algum outro tipo de proteína: frango desfiado, carne fatiada, atum, folhas, legumes crus, etc.).
A sopa também é uma boa pedida, mas assim como as outras opções, além de verduras e legumes, coloque um tipo de carne e apenas uma fonte de carboidrato (pão, macarrão, batata, mandioca, mandioquinha, arroz). Se você prefere beber uma vitamina, além do leite e frutas, não esqueça de acrescentar um tipo de cereal, como a aveia, por exemplo.
Quantidade
A quantidade é o grande segredo para manter o corpo em forma, faça uma refeição com alimentos variados, mas não exagere na quantidade, um pouco de cada já é suficiente. Comer muito na última refeição pode resultar em uma noite de sono agitada.
O que deve ser evitado
Frituras e preparações muito gordurosas como: feijoada, dobradinha, e outras, pois pode provocar azia e má digestão e dessa forma causar também aquela inquietação durante o sono. O feijão e outros grãos também podem ser evitados, para que não cause flatulência.
Pode beber?
Água ou suco de fruta natural é uma boa escolha, mas não beba mais que um copo pequeno. O líquido em excesso durante as refeições faz com que a digestão fique mais lenta. Evite refrigerantes e bebidas gaseificadas. O gás também pode causar flatulência.
E a sobremesa?
Prefira uma fruta ou uma sobremesa leve como gelatina ou preparações com frutas.
Retirado de : http://www.maisequilibrio.com.br/nutricao/o-que-comer-no-jantar-955.html

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Corrida é fonte de juventude, diz pesquisa


Pesquisa afirma que o hábito de correr pode te manter jovem por mais tempo 


Corra para ficar jovem, é o que afirma pesquisa recente publicada na revista PLOS One. Segundo pesquisadores do Colorado e de Humboldt (University of Colorado e Humboldt State University), a prática regular da corrida pode colaborar para manter a eficiência muscular do corpo por mais tempo. No estudo, corredores com idade média de 65 anos renderam o mesmo que jovens na faixa dos 20 anos.
Pesquisa
Foram pesquisados 30 adultos saudáveis ​​voluntários (cerca de 69 anos) que andavam ou corriam regularmente. Os participantes caminharam em uma esteira com velocidades variadas, enquanto a produção e o consumo de oxigênio e dióxido de carbono eram medidos.
Os corredores foram 10% mais eficientes do que os caminhantes, registrando custos metabólicos semelhantes a jovens de 20 anos. E o que é custo metabólico? É a quantidade de energia necessária para o corpo se movimentar. No caso do estudo, o alto custo metabólico significa que caminhar, proporcionalmente, foi mais custoso e difícil – o declínio na capacidade de caminhar é um fator determinante para as causas de doenças  em pessoas mais velhas.
Resultados
A conclusão do estudo é animadora para quem tem o hábito de correr. Aqueles que praticavam a corrida pelo menos 3x por semana, durante 30 minutos por vez, eram menos propensos a manifestar os declínios físicos que a idade avançada provoca do que aqueles que optavam pela caminhada.
Mas, então, os corredores são mais eficientes com o avançar da idade? Parece que sim. De acordo com os pesquisadores, isso teria a ver com a força motriz da célula, a mitocôndria. Evidências sugerem que aqueles que realizam exercícios de forma mais vigorosa são os que têm mitocôndrias mais saudáveis em suas células musculares. O que isso faz? Torna mais eficiente o corpo durante o exercício e derruba o custo metabólico. Então, em termos de eficiência, a corrida garante um corpo jovem mesmo com a idade avançada.

Corrida de rua: Corra! Quem corre fica jovem por mais tempo - Foto: Roomanald / Shutterstock.com
Corra!
Os pesquisadores argumentam que esse resultado se dá por duas razões: corredores têm melhor eficiência muscular em comparação aos caminhantes e o exercício mais vigoroso pode realmente deixar o corpo mais bem preparado ao longo dos anos.
Mas isso não significa que a caminhada não traz vantagens para a saúde. Os benefícios da caminhada são muitos, como menor risco de doenças cardíacas e crônicas, além de ser uma excelente aliada na luta contra a depressão.
Mais estudos devem ser feitos para entender a ligação entre o exercício aeróbico e os efeitos da idade sobre o corpo para descobrir qual é o limiar de intensidade necessário para evitar o declínio natural que a idade provoca na capacidade de caminhar.  Mas, na dúvida, corra para se manter jovem por mais tempo!
Fonte: PLOS ONE

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quinta-feira, 19 de maio de 2016

COMPROVADO: alongar antes de correr nada ajuda e até prejudica!

Como a Contra-Relógio já tinha chamado a atenção em 2006, a realização de alongamentos antes de começar a correr, prática corriqueira entre iniciantes e até corredores experientes, não traz qualquer benefício. Ou seja, não faz a pessoa correr melhor ou mais fácil, e muito menos ajuda a prevenir lesões!

Como a Contra-Relógio já tinha chamado a atenção em 2006, a realização de alongamentos antes de começar a correr, prática corriqueira entre iniciantes e até corredores experientes, não traz qualquer benefício. Ou seja, não faz a pessoa correr melhor ou mais fácil, e muito menos ajuda a prevenir lesões!

Agora pesquisadores comprovaram que não apenas isso é uma grande verdade, como esse alongamento pode prejudicar a performance, ao reduzir a capacidade de força das pernas.

Estudo da Universidade de Nevada (EUA) publicado na edição de setembro do Journal of Strength and Conditioning Research, e divulgado pelo jornalFolha de S. Paulo, dia 8/11, revela que os exercícios para alongar mais utilizados (inclusive por corredores), os chamados alongamentos estáticos, realizados com a pessoa parada, causam perda de força nas pernas.

Foram avaliados três grupos de atletas; um que realizou alongamentos estáticos, outro que fez alongamentos dinâmicos (com movimentos contínuos) e um terceiro que nada executou. Em seguida, os atletas praticaram exercícios de salto e flexão do joelho, para mensurar a força muscular das pernas antes e depois dos alongamentos.

Os que fizeram alongamento estático tiveram a maior perda de força muscular, depois os que tinham feito os alongamentos dinâmicos, enquanto os que nada fizeram não sofreram qualquer prejuízo.

Bill Holcomb, um dos autores da pesquisa, comentou que os alongamentos estáticos devem ser feitos depois e não antes do exercício. Mas alertou que não se deve confundir esta recomendação com a questão da flexibilidade, que todas as pessoas devem procurar não descuidar, realizando exercícios com esse objetivo em qualquer momento do dia. Para antes de começar a atividade, como a corrida, o pesquisador indica que se aqueça o corpo, através de um trote leve, por exemplo.



NÃO PREVINE LESÕES. Em maio de 2006, a CR publicou como matéria de capa "Alongar é muito bom, mas não prepara para a corrida, nem previne lesões!" O artigo, de autoria das fisioterapeutas Alessandra Arkie e Kenia Guerra Baumann, comentava em sua introdução: "Muitos corredores realizam algum exercício de alongamento antes da corrida, na crença de que soltando um pouco os músculos terão menor risco de lesão. Apesar da idéia de que alongamento pode auxiliar na prevenção de lesões músculo-esqueléticas ser aceita na comunidade médica e entre treinadores e atletas, esta crença não é sustentada pelas pesquisas científicas".

As autoras comentam sobre os estudos em torno do assunto e fazem alguns alertas. O primeiro e muito importante é o fato das pessoas realizarem alongamento sem aquecer antes, por vezes por recomendação do treinador. Ou seja, antes de começar a correr é feita (ou indicada) uma sessão de alongamentos, com o corpo frio, quando o correto seria fazer apenas um trote. E para piorar, alguns trabalhos mostraram que alongar dessa forma acaba resultando em maior incidência de lesões, por forçar o esticamento de músculos frios, exatamente o contrário do que a maioria dos corredores pensa.

O alongamento estático clássico, ou seja, da panturrilha, da parte posterior e anterior da coxa etc, não tem mesmo muito sentido antes da corrida. Comentam as fisioterapeutas: "Se pensarmos no que acontece nos músculos, não há semelhança entre o ato de alongar estaticamente um músculo e as rápidas contrações a que estes serão submetidos durante o treino ou prova. Em outras palavras, o alongamento antes não representa uma preparação específica para a atividade (alongar para depois contrair...)".

Já um programa de aquecimento adequado, dizem Alessandra e Kenia, tem maior capacidade de diminuir lesões, por aumentar o fluxo sangüíneo nos músculos, lubrificar as articulações, despertar a coordenação e a resposta rápida do sistema músculo-esquelético, imitando o trabalho que os músculos realizarão durante a corrida.

E as recomendações das fisioterapeutas não param por aí. Elas destacam, naquele artigo de 2006, para outra atitude errada de corredores e treinadores: a realização de alongamentos (estáticos) logo após o término da prova ou do treino. Nesse momento, as fibras musculares, por estarem ainda aquecidas, poderão ser forçadas exageradamente, com risco até de rompimento.

Por essa razão, elas dizem que os alongamentos depois da corrida devem acontecer quando o corpo já estiver esfriado um pouco, caminhando-se por alguns minutos e só então iniciar os alongamentos. E neste momento, os benefícios dessa atitude são reais, na medida em que é uma ótima maneira de relaxar a tensão muscular, promovendo a transformação das fibras hipercontraídas, fatigadas e pouco elásticas, em uma coleção mais alongada de fibras musculares, as quais se adaptarão mais facilmente às atividades menos intensas que seguem os treinos, o que ajudará na recuperação dos músculos antes da próxima corrida.

SAIBA O QUE SE DEVE OU NÃO SE DEVE FAZER

ERRADO: alongar imediatamente antes de correr
CERTO: aquecer, com trotes, ou começar devagar
ERRADO: alongar logo após terminar de correr
CERTO: trotar ou caminhar por alguns minutos e então alongar

POSTURA DA REVISTA

A posição da CR em relação ao tema alongamento é em grande parte resultado da revista ser feita por corredores, que constatam na prática o que há de real e de imaginário nas recomendações repetidas por publicações, treinadores e até "especialistas", além dos próprios corredores.

No caso do tema aqui abordado, não se pode deixar de citar as sessões de alongamento promovidas em várias provas, pouco antes de se dar a largada. É verdade que costumam ser feitas de forma bem superficial, então não chegam a prejudicar muito. E ajudam a passar o tempo, além de garantir fotos com bonito visual...

A mesma postura a CR já teve em relação ao tema hidratação, chamando a atenção para o pouco discernimento da recomendação extremamente difundida, de que "se deve beber um copo de água a cada 20 minutos de exercício", uma coisa sem qualquer cabimento, pela generalização. Em um dia de temperatura fria ou amena, sem sol, e a pessoa correndo sem forçar, naturalmente que ela não terá a mesma necessidade em um dia quente, com sol, e treinando forte. Qualquer pessoa constata, na prática, que consegue correr por 1 hora ou pouco mais (em dia não muito quente, nem debaixo de sol do meio-dia) sem beber água. Quando pára, repõe os líquidos perdidos sem problema.

NÃO DESCUIDE DA FLEXIBILIDADE

Tenha o hábito de realizar sempre, em qualquer momento do dia, exercícios de flexibilidade, como os alongamentos estáticos e dinâmicos, para garantir que sua musculatura responda melhor na hora que for exigida. Também não esqueça dos exercícios para fortalecimento abdominal e alongamento da coluna.

Retirado de  http://revistacontrarelogio.com.br/materia/comprovado-alongar-antes-de-correr-nada-ajuda-e-ate-prejudica/
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