Profissionalizar o atendimento aos brasileiros cada vez mais interessados em corrida de rua. Esta meta influenciou o planejamento do curso de pós-graudação em corrida, que será lançado em Curitiba, no Paraná, até o início do ano que vem. O curso tem como proposta não apenas informar profissionais de educação física sobre a história da corrida e seu desenvolvimento quanto esporte, como, também, abordar apsectos biomecânicos e fisiológicos da modalidade.
Marcelo Moraes, professor de Edução Física, com mestrado e doutorado na área, e, também, corredor, foi o idealizador do curso. Isto ao perceber o aumento de demanda no mercado e a quantidade de profissionais despreparados para lidar com o treino de corrida. Associou-se com a Atcc - Associação dos Técnicos de Corrida de Curitiba – e o projeto está prestes a virar realidade.
- O programa é feito para pessoas de educação física que procuram formação mais especializada em corrida de rua. Como a gente percebe aumento da procura e nem todos os professores, durante o curso de educação física, tiveram contato mais forte com esse esporte ou mesmo vivência como atleta, esse curso vem para aprimorá-los – diz Vítor Bertolli, apoiador da Atcc e técnico da Assessoria V8.
Segundo pesquisa da Sport+Markt divulgada recentemente, corrida, caminhada e atletismo são, unidos na mesma categoria, a segunda modalidade esportiva mais procurada pelos brasileiros, atrás apenas do futebol. Entre as mulheres, eles passam para a primeira posição. A corrida é um esporte simples, sendo as primeiras passadas muito acessíveis a todos. Mas, quando se intensificam os treinos, a presença de um professor especializado mostra-se essencial.
- Corrida dá resultado muito rápido e correndo sistematicamente é possível baixar muito seu tempo. E, aí, a gente passou a ver pessoas com muita lesão por falta de orientação específica. Correr por conta própria e na academia não são suficientes – defende Marcelo Moraes.
Vítor exemplifica voltando ao passado, quatro décadas atrás, quando só os amadores com aptidão física continuavam. Atualmente, a ideia é que todos pratiquem e isso exige muitos cuidados.
- Não interessa se você é baixinho, magrelo, gordinho, todos podem praticar e, aí, precisa de profissional de educação física mais qualificado. Já que, por exemplo, para dar treino a uma pessoa de 90 quilos, você tem que evitar que ela lesione o joelho. Diferente, no caso, de dar treino a pessoa com biótipo de corredor – desenvolve Vítor Bertolli.
- Muitos acham que para correr dez quilômetros, provas mais frequentadas por amadores, é só treinar na esteira 40 a 50 minutos e já estarão preparados. Iniciar assim é possível, mas para manter a pessoa treinada isso não é suficiente - alega Marcelo.
O curso terá aulas práticas, quando os alunos poderão acompanhar o dia a dia dos treinos de atletas amadores e, também, eventos de corrida.
Então, atleta amador, seja quem for o professor da sua preferência, evite treinos constantes sem orientação de um profissional. E boas corridas
Noticia retirada do site: www.globoesporte.globo.com
Que idéia bacana!!!
ResponderExcluirEspero que este curso de certo e se espalhe para outras regiões do país...
Fábio
www.42afrente@blogspot.com
Fábio
ResponderExcluirSeria uma ótima que estes curso se espalhasse pelo Brasil.
Falta ainda bons curso na área de atletismo e do os cursos ligados ao esporte.